
Jesus antes de Sua ascensão entrega a seus onze Apóstolos a grande missão, de anunciar Sua mensagem a todas as nações, começando por Jerusalém que se torna com isso o local de onde parte a Salvação para o mundo inteiro, cumprindo assim as Escrituras (Is 2,3; 49,6). Por esta razão a ascensão de Jesus marca o início da missão da Igreja em continuidade à Sua própria, devendo com isso ser Luz para as nações.
Com a Ascensão de Jesus fecha-se o ciclo do Mistério Pascal (Morte, Ressurreição e ascensão). Jesus volta para a casa do Pai, o que não significa distanciamento, e sim uma maior proximidade, pois Ele se encontra no mais íntimo de cada pessoa, sendo fonte de água viva a todo aquele que dela desejar beber.
A Ascenção do Senhor é a coroação da sua Ressureição, após as humilhações que sofreu no Calvário. É a volta ao Pai, por Ele anunciada.
E a reação de alegria, de reconhecimento e de expectativa dos discípulos à Ascenção é semelhante à reação do povo no Antigo Testamento quando ‘a glória do Senhor apareceu para todo o povo… que O aclamou e se prostou com o rosto por terra em sinal de adoração’ (Lv 9,23-24). Eles reconhecem que Jesus realizou o Projeto do Pai, e por isso é digno de adoração. E a alegria dos discípulos é, também, por saberem que Jesus não lhes foi tirado, mas que Ele se manifestará no seu Espírito, a fonte de sustentação para a caminhada dos cristãos.
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