Durante os últimos anos o Jovem Wiliam de Paula esteve a frente da coordenação estadual do Ministerio Jovem de Minias Gerais. Mas antes de passar essa missão para nossa querida Dany Almeida, o jovem sentinela se dispôs a nos contar um pouquinho de sua caminhada na RCC.
Quem é o William de Paula?
Sou natural de São Paulo, tenho 28 anos, jornalista de profissão, vivo em Minas desde os 3 anos de idade, na cidade de Ipatinga, diocese de Itabira-Coronel Fabriciano.
Como começou sua caminhada na igreja? Conte-nos um pouco sobre ela.
Estou na Igreja desde que nasci, acompanhando meus pais. Nunca estive ausente, mas meu maior envolvimento, de forma mais comprometida, se deu a partir dos 14 anos de idade quando entrei para o grupo de jovens da Pastoral da Juventude da minha comunidade paroquial. Dois anos depois me tornei coordenador deste grupo por três anos. Nesta época eu também fui ajudar na pastoral litúrgica onde servi por sete anos como ministro estraordinário da Palavra.
Quando voce conheceu o ministerio Jovem? Qual foi a importancia dele na sua caminhada?
Na minha comunidade paroquial nunca teve grupo de oração, mas começei a participar de encontros promovidos pela RCC aos 14 anos de idade, quando ia no encontro aberto de carnaval, tradicional em minha cidade. Em companhia de amigos, era um bom expectador e simpatizante da programação. Só aos 17 anos começei a ir em encontros mais diretos da RCC, como formações e retiros, época em que tive acesso à iniciação básica do movimento como os materiais da Escola Paulo Apóstolo. Neste encontros vivi o batismo no Espírito Santo e mergulhei de forma mais profunda frequentando o GO.
Aos 19 anos fui convidado para integrar o núcleo do Ministério Jovem da minha cidade. Dois anos depois assumi a coordenação desta equipe até o ano de 2008, quando assumi a coordenação diocesana do MJ.
A minha caminhada ganhou um novo significado após esta experiência do Deus. Consegui entender com mais profundidade meu chamado e ganhei nova espiritualidade. Tenho certeza que minha perseverança só aconteceu por este renovar da minha experiência com Deus.
Como foi ser escolhido para ser coordenador estadual do Ministerio Jovem?
Desde 2007 em fazia parte do núcleo estadual e ajudava na comissão de comunicação. Em 2009 fui convidado para a coordenação estadual. A princípio eu recusei e foram três meses de dicernimento da minha parte, até assumir em fevereiro de 2010.
Como foi trabalhar com um nucleo formado por jovens de diferentes regioes do estado?
A experiência foi ótima, a diversidade e a representatividade que eles trouxeram é fundamental para este trabalho chegar em todo o estado. Fomos convindando neste tempo pessoas que estavam nos mais diversos lugares para estarmos mais perto da juventude, encurtar as distâncias. Agradeço a Deus pelas pessoas que Ele colocou ao meu lado para compartilhar esta missão, eles foram fundamentais para os frutos neste tempo.
Como coordenador estadual, qual foi sua maior contribuição para o ministerio jovem de MG?
Tive a graça de poder desenvolver um trabalho de continuidade, no MJ estadual temos vivido isso há algumas coordenações. Quem chega não recomeça tudo, só segue o caminho do anterior, este é o grande segredo do MJ em Minas. Acho que podemos destacar a integração das dioceses com uma comunicação mais eficaz. Aproveitamos os recursos que tínhamos com a popularização das ferramentas da internet. Isso é fundamental em nosso estado com dimensões de um país, que temos dificuldades de nos encontrar pessoalmente .com frequência.
Em qual cidade/diocese/regiao voce acredita que os trabalhos do ministerio jovem sao mais intensos? Porque? E em quais regioes vc acredita que este trabalho precisa ser urgentemente intensificado?
Temos muitas dioceses com um ótimo trabalho. É difícil falar se alguém é melhor, pois cada um tem uma realidade pastoral. Posso destacar que as dioceses que possuem trabalho mais frutuoso são aqueles que conseguiram ter coordenações em unidade com todos os segmentos da RCC, núcleo diocesano formado, coordenador comprometido com a obra, as moções proféticas do movimento e sem projetos pessoais. Sobretudo, as dioceses que têm conseguido formar equipes jovens nos grupos de oração, o nosso trabalho prioritário de base. Ao contrário do que alguns ainda pensam, o MJ não foca fazer encontros de grande porte, mas os retiros e encontros para reunir o povo devem ser consequência do trabalho de base nas paróquias.
Ainda precisamos intensificar o trabalho em dioceses como a de Guanhães, onde a RCC perdeu a comunhão com o estado e se enfraqueceu, além de outras dioceses em reestruturação.
Na sua opiniao, qual sao os maiores desafios a serem superados pelo mj/rcc Mg?

Como o William se vê hoje?
Logicamente sou uma pessoa mais madura, com visão mais ampliada na vida. Na Igreja, a única coisa que sempre fui e continuo é ser servo. Costumo dizer que coordenações são serviços para os quais somos chamados, com um tempo para começar e outro para passarmos para outro irmão dar sequência.
O que voce diria para um jovem que esta começando sua caminhada na rcc/mj?
Que não tenha medo de margulhar mais fundo, só entendemos os propósitos e projetos de Deus em nossa vida quando permanecemos no caminho. Procure aquilo que realmente tem sentido na vida, Jesus Cristo.
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