Em uma manhã, duas crianças correndo e brincando, uma pergunta para outra “que cheiro é este”? A outra responde curiosa: “que cheiro”? Elas param, inspiram fundo e começam a descrever o que sentem. Uma falou: “sinto cheiro de Mãe”; a outra diz: “sinto cheiro da Mãe de Jesus”, cheiro de rosas. É mês de Maio que se inicia trazendo consigo seu frio gostoso, ao mesmo tempo, o ...calorzinho da lembrança de uma mãe que carrega no colo o seu filho amado.
Tendo em mente a figura de Maria Santíssima com o Menino Jesus nos braços, percebemos o carinho da mãe com o filho, o fruto de teu ventre, a graça alcançada; já o Menino, sente-se seguro, sente no calorzinho materno o sabor de alimento, o leite de sua mãe. É a arte da vida acontecendo, o amor de mãe e de filho, para quem pode ter esse amor, essa cena nunca irá sair de sua mente e, com certeza, depois de ter crescido, a saudade vai bater forte no peito, e consequentemente, a pergunta dolorosa: “Por que acabou? Cadê minha mãe?”.
No olhar de Maria, Mãe de Jesus, nós encontramos luz para irmos ao encontro de Cristo. As mãos que acolhem o filho são mãos que dão sustentabilidade a ele, que ainda não sabe andar – mãos que nos amparam. Eis a mãe de todas as mães: aquela que ensina a amar e ser mãe. Mãe é aquela que não se cansa de seu filho, que sempre tem algo de bom a dar.
É neste mês de maio que a humanidade manifesta o amor a Maria e as suas mães. Pelo imenso Brasil se vê coroações à Maria, muitas crianças vestidas de branco e azul, cantando e coroando a Mãe de todas as Mães: “Mãezinha do céu, eu não sei rezar, só sei repetir eu quero te amar...”.
Robson Araújo dos Santos
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